Efeitos do Preconceito

|

 Iddelat, anni athfiezar! Como vão, Lobos Gigantes? Bem? Mal? Desculpem não ter postado ontem! Eu sei, eu sei. Essa não foi a nossa melhor semana. Eu não postei ontem porque a energia caia toda hora, e se ficasse ligando o PC daria merda. Mas enfim, finalmente terminei a quarta temporada de Doctor Who, com todos os especiais, e, nossa! Triste para cacete o final. "I don't want to go"

 Bem, trouxe um texto que vi em meu facebook faz alguns dias, que quando li fiquei realmente impressionada. Achei o texto bem interessante, porque é realmente um assunto que muita gente não fala sobre, mas acontece tanto! E o que ela passou... Argh. Enfim, fiquem tranquilos novamente, consegui a autorização da própria autora, Paola Rodrigues, para publicar o texto. Passem pela Muralha e vejam! 
Não se preocupem com o tamanho do texto, ele vale a pena.
 "Hoje tomei coragem de contar o que me aconteceu no dia 3 de dezembro de 2008, que deveria ter sido um dia maravilhoso, mas até hoje me causa pesadelos.

 A única coisa que me motiva a cutucar essa ferida é a revolta de saber que milhares de mulheres passam por isso. Porque em 2008 eu não sabia o que tinha acontecido, mas agora, 6 anos depois, eu sei que foi uma violência, um ato hediondo e que isso ainda é tido como normal. Mesmo sabendo que isso pode me trazer sérios problemas, faço de coração aberto, porque quando fatiam seu corpo, a única coisa que te resta é aquilo que você é.

 Engravidei com 15 anos de idade do meu primeiro namorado e você já deve imaginar o inferno que foi isso. A vergonha, a culpa, o medo. Três coisas que me acompanharam durante 9 meses. Porque ninguém está preparado para uma mãe adolescente, nem ela, nem os pais dela, nem a moça da padaria ou o médico que costumava trata-la. Senti na pele o preconceito nessa época e a constante sensação de que tinha destruído minha vida e que iria colocar um ser nesse mundo para sofrer pelo o meu terrível pecado.

 Ninguém diz que vai ser difícil, mas possível. Mostram como você vai parar de estudar, comentam como quem vai criar é a vó e existe aquele ar de que você é Madalena e fez sexo antes do casamento, antes da faculdade, antes de “crescer”. Como você é errada! São mães que sofrem pela hipocrisia de uma sociedade que ainda não entendeu que sexo sempre pode gerar gravidez, que gravidez não é um ato hediondo e que idade, nem sempre, determina o seu caráter.

 Quero contar a história de uma linda e corajosa bebê chamada Laura, que morreu no dia 10 de dezembro de 2008, após ficar uma semana na UTI e sobre algo que ninguém nunca assumiu a culpa e me destruiu por anos.

 A gravidez foi terrível, fiquei internada quase os 9 meses, pelo estresse e outros problemas de saúde. No fim, dois dias antes dela nascer e com 38 semanas, passei muito mal e desmaiei. Havia mudado de médico no fim da gravidez pela forma seca que era tratada pelo primeiro GO. Fazia duas semanas que estava com o novo GO, que parecia muito doce.

 Como havia batido a cabeça e barriga na queda, minha sogra me levou ao médico e fui internada. Fizeram todos os exames e o bebê estava bem. Voltei para casa...

 Na noite do dia 2 comecei a sentir as contrações. Ficamos felizes, comecei a fazer a minha mala e terminar a mala da Laura. Tínhamos decidido esperar bastante para ir ao hospital, porque já estava com pavor de lá.

 Quando deu 2 da manhã não suportei e pedi para me levarem. Chegando lá, descobri que meu GO estava em SP e só voltaria pela manhã, então me passaram que a plantonista iria me examinar. Após um exame de toque absurdamente doloroso, ela disse que o líquido amniótico estava limpo e que tinha 2cm de dilatação.

 Fui colocada num quarto e foi pedido para minha sogra se retirar, ninguém iria poder ficar comigo, me colocaram um soro e falaram que ia me ajudar.

 Se soubesse o que iria acontecer depois disso... Acho que por mais que anos e anos passem, nunca vou esquecer o que aconteceu. A dor piorou e muito. Fui informada que não devia gritar, que havia feito aquilo e devia suportar.

 Uma enfermeira me disse que meninas na minha idade são escandalosas, que na hora de fazer ninguém grita assim – ou grita e saiu dando risada. Pedia para ver a médica, me falavam que a médica estava ocupada. Durante horas fiquei morrendo de dor, com medo de contar para alguém, porque aquilo era minha culpa.

 Tive três ataques de pânico em 4 horas. Me agarrava no travesseiro em silêncio. Tinha certeza que iria morrer, comecei a pedir perdão para a minha filha, porque tinha engravidado, por ter feito aquilo com ela. Entre as visitas das enfermeiras, ia ouvindo piadas.

 As 7 da manhã estava exausta. Não sentia mais dor. Não conseguia falar direito. O meu GO chegou e fui avisada que iria ser preparada para uma cesárea. A enfermeira entrou, mandou tirar a roupa, me depilou, colocou a sonda de uma forma tão grossa que fiquei semanas com problemas para urinar. Fui enviada para a sala de cirurgia implorando para não fazerem nada até meu namorado chegar.

 Ele chegou, mas até então eles estavam contando piadas ao me abrir. Falaram do almoço de domingo, tiraram sarro da anestesia. Parecia que era como fatiar um bife... estavam na cozinha de casa, falando de bobeiras e eu lá, chorando, vomitando, mas tudo bem, quem se importa?

 Quando finalmente me avisaram que iam “tirar o bebê”, percebi que havia algo errado. Foi tudo muito rápido. Teve um choro baixinho, pouco, não deixaram vê-la. Me avisaram que iam mover tudo rápido, mas que estava tudo bem.

 Olhava desesperada para tudo e todos, ninguém me falava nada. Meu namorado seguiu com eles para fora e fui deixada lá, em pânico. Só fui avisada que minha pressão estava subindo e que seria medicada.

 Não lembro do que aconteceu depois, só que fui enviada para o quarto depois de muito tempo e me avisaram que minha filha estava na UTI, que havia ingerido e respirado mecônio, que podia ser várias coisas: gravidez na adolescência, algum descuido meu ou culpa de ninguém. Deles que não era a culpa. Podia ser com o bebê também, uma mal formação no pulmão. 

 Conheci minha filha deitada, entubada, sem previsão de melhoras. Era linda, ruiva, com grandes olhos espertos. Não acreditava que havia feito algo tão lindo e perfeito. Chorava sem parar sempre que estava na UTI e sempre para descobrir que ela havia piorado.

 No terceiro dia fui informada que a sensação era como se ela estivesse afogando. No quarto dia fui informada que devia tomar cuidado na hora de “aprontar”, porque dava nisso. No quinto dia já sabia que ela teria sequelas graves devido a baixa oxigenação, talvez ficaria em estado vegetativo. No sexto dia fui informada para me preparar e no sétimo dia recebi um telefonema que minha filha havia falecido de falência múltipla. Entrei naquele hospital como uma jovem grávida e saí quebrada, machucada, aleijada e sozinha. Nunca peguei minha filha no colo.

 Durante alguns anos depois disso tive problemas para dormir, crises de pânico, fiquei com medo de sair de casa. Tentei suicídio algumas vezes e uma depressão severa me acompanhou no ano de 2010. Depois de tudo isso, jurei que nunca mais iria engravidar.

 Minha segunda filha tem 1 ano e 2 meses, aprendeu a andar faz uma semana e me faz correr pela casa toda, se não enfia o dedo na tomada. Hoje sou feliz fazendo minha parte pelos direitos da infância, sonho poder dar aulas, quero viajar o mundo, terminar meu livro, passar tardes de domingo na cachoeira e vejo que apesar de doloroso, não é impossível se quebrar e conseguir forças para continuar. Descobri minha voz, minha força, minha luta.

 Mas acho que o ponto alto disso não é como gravidas são tratados e de como o parto no Brasil pode ser o evento mais traumático na sua vida. Como bebês vão para a UTI ou morrem e a culpa é de ninguém. Aliás, a culpa é da mãe, do bebê, da chuva, menos de quem é responsável por isso, mas como temos que parar de marginalizar jovens mulheres que engravidam. Temos que parar de podar seus sonhos, de impedir que elas exerçam o ato livre da maternidade, de cometer erros e de ser humanas. A vida toda pela frente não é interrompida com um bebê, mas se tornam duas vidas pela frente.

 Uma adolescente que engravida não é uma vagabunda, não é promíscua ou qualquer palavra que usem para descrever irresponsabilidade e falta de caráter. Enquanto tratarmos mulheres assim, estamos criando na mente dela que ela não é capaz, que ela é culpada, que ela vai fazer tudo errado. Temos que mostrar que ela é forte, capaz, mãe, que terá um futuro lindo pela frente, que vai estudar, trabalhar, que vai se relacionar com o mundo da melhor forma possível porque ser mãe não diminuí suas chances na vida. Sua idade não dita seu futuro.

 E você, profissional da saúde que talvez leia isso, por favor, nós não somos gado. Nós não somos bifes. Respeitem o melhor dia das nossas vidas."

30 comentários:

  1. Cara, esse texto me fez ficar toda arrepiada, e realmente adolescentes que engravidam são tratadas como lixo atualmente e antigamente também, apesar de que atualmente engravidarem aos 13/14 anos de idade tem se tornado "normal", sabe?
    Tenho uma amiga que engravidou aos 14 anos de um primo meu que tinha 18 na época, eles tiveram a criança (que se chama Karina e é a menininha mais bonitinha que eu já vi <3), mas ela realmente foi super julgada por todos quando disse que estava grávida, todo mundo olhava estranho e tal, até as pessoas da família mesmo, mas acho que é uma coisa que passa com o tempo querendo ou não. Mas o que mais me deixa indignada, é que quando isso acontece apenas a mulher é olhada com outros olhos, o homem fica sendo sempre o certo da relação... não entendo.
    Confesso que >>EU<< acho meio estanho uma menina da minha idade (14 anos) engravidar, realmente as vezes fico abismada, pois querendo ou não você perde uma grande parte e época que todos consideram a melhor de todas e realmente é, é quando você se descobre e pega aquele "gosto" de sair, começa a ganhar liberdade e muitas coisas, mas tudo bem né...
    Enfim, achei o post muito legal <3
    Beijoos ♡ || Caramelos Encantados

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realmente, só julgam a mulher, não sei o porquê. É tipo quando um homem namora muitas mulheres, ele é pegador. Quando uma mulher namora muitos homens ela é uma vadia.

      Pois é! Obrigada ♥

      Excluir
  2. Hello, eu ou bem e você?
    Uau, que texto hein, é uma boa reflexão sobe a forma que as adolescentes grávidas são tratadas. Confesso que me deixa triste ver garotas antes dos 18 grávidas, porque além de ser com risco, perdem toda a adolescência, porque não podem mais fazer o que faziam antes porque agora tem um bebê e tem que cuidar. Minha prima engravidou com 15, teve com 16, agora está com 17 e parece estar grávida de novo. Uma ex amiga minha, mais nova que eu, engravidou com 16 se não me engano, e até desmaiou. E outra que estudou comigo, também engravidou. E as 3 nem terminaram os estudos, Umas não sabem nem escrever direito, isso me deixa bem triste, que façam sexo, quando quiserem e com quem quiserem, mas usem proteção, tomem pílula, é melhor do que passar por todo tipo de complicação. Ideal mesmo é quando você tem sua própria moradia, e tem com o que manter você e seu bebê sem escutar reclamação de ninguém.
    Não tenho preconceito, eu só não concordo nem acho certo, porque é como se você jogasse fora o tempo de liberdade que você tem antes de se comprometer com um homem. Beijos.
    Brilliant Diamond | Fan Page

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Também, obrigada por perguntar.

      Verdade... Exato! Para mim não é isso, eu acho certo, afinal, a pessoa faz o que quiser. Mas que tenha condições antes, não é? Termine ao menos os estudos primeiro, para que possa cuidar melhor do bebe e para que ele não atrapalhe você.

      Excluir
  3. Realmente esse texto foi chocante, triste e comovente. As adolescentes que engravidam perdem sim parte de ''sua vida normal'' não por ter o bebê, mas que carregar uma vida dentro de você, tem que estar preparada e com o corpo preparado para isso, não sinto desprezo ou algo parecido com quem engravida, mas sinto uma pena, pois querendo ou não é uma gravidez de risco e você vai ter responsabilidades que antes talvez não tinha. Conheço muitas adolescentes que engravidaram e pararam de estudar, não são todas, claro não vamos generalizar, mas grande parte não estão preparadas. Mas acho que se já aconteceu o melhor fazer é dar total apoio, porque não adianta voltar átras ( e nem retirar o bebê ), se tiverem apoio da familia, amigos, médicos, a gravidez pode ser tranquila e ter uma vida boa e continuar com sua vida. Mas devemos prevenir a gravidez na adolescência, pois o bebê não é um impedimento, mas ás vezes você acaba perdendo grande parte da sua vida, cuidando da criança, ás vezes o marido não ajuda, isso varia de pessoa em pessoa, não julgar só porque ficou grávida, é uma coisa inevitável, apesar de ser evitada com camisinha mas, acontece. Mas é complicado tudo isso, mas dar apoio e não julgar a pessoa torna todo o processo mais fácil e menos doloroso, e os hospitais tem muito que melhorar ... ( desculpe se o texto for cortado, o blogger esta fazendo isso comigo ) .

    ResponderExcluir
  4. Na minha escola eles fizeram uma campanha sobre isso e deram textos de relatos impressionantes como este.Quando acontece, não adianta ficar julgando. Creio que se deve ter certeza que os pais a amam e vão aceitá-la de qualquer jeito.Quanto ao "pai" ´w complicado, porque muitas garotas são abandonadas.Ela pasosu um sufoco com essa situação, já estava nervosa e quando viu que não foi "normal"...obviamente se assustou muito.Quanto a nós, o importante é a prevenção.Obrigado e good bye ;)
    sorrysos.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  5. uou que massa kkkkkkk comentários gigantescos
    bay ja estou seguindo :)
    livro-azul.blogspot.conm.br

    ResponderExcluir
  6. Gostei muito desse texto, confesso que eu já tive um pensamento meio que preconceituoso a meninas que engravidam muito cedo, mas depois fiquei imaginando que elas podem não ter feito aquilo porque queriam, que poderiam estar sofrendo, com vergonha! Que também não acham aquilo tão bonito mas foi o que aconteceu. Devemos antes de jugar uma pessoa, se colocar no lugar dela, pra sentirmos pelo menos um pouco do que aquela pessoa está sentido sendo julgada.

    Abraços, Crazy Things

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é... Infelizmente isso não acontece tanto na nossa sociedade. Apenas julgamos.

      Excluir
  7. eu escrevi um texto enorme ele simplesmente foi excluido como se fosse um nada, uma bosta!
    Teve duas meninas na minha escola que engravidaram, a primeira teve um final muito triste, engravidou com 13 anos. E quando chegava perto, o medico contou que ela tinha risco na gravidez, ela tinha um problema lá, que mesmo se tivesse um bebe na idade normal aquilo aconteceria! O bebe nasceu e ela ficou muito doente, ela morreu,no inicio desse ano! Não cheguei a conhecer ela e nem imagino oque ela passou, mas senti uma tristeza muito grande na hora.
    Sabe eu chegava a pensar que se caso isso acontecesse comigo, eu iria odiar o bebe, que iria entrar em um depressao terrivel, mas na hora que voce ve aquela coisa lindinha, que estava no ventre a muito tempo, que te amava mesmo antes de saber o que voce era, voce simplesmente ama aquela coisinha.
    Mas vamos ser sincera, tem algumas garotas burras, sabe no que da transar sem camisinha, pode ter uma gravidez indesejada, e pior, aids! E tudo isso não é por falta de informação, a varias palestras sobre isso nas escolas, igrejas e vários outros lugares.
    Adorei a postagem <3
    http://s-sessaoproibida.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. adorei seu blog, e quero muito me afiliar <3

      Excluir
    2. Sério? Porra blogger!

      Nossa, que triste... Sinto tanto por isso. Verdade!

      Obrigada ♥

      Excluir
  8. Bem, por onde começar...
    Eu tenho 20 anos e tenho uma filha de seis meses, e apesar de fazer faculdade, namorar há mais de quatro anos, ter todo o apoio da minha família e ser considerada uma pessoa responsável o suficiente pra ser mãe, ouvi piadinhas do tipo "taí tua faculdade! já tá formada agora kkkkkk" exatamente assim. Imagino então como foi para ela e como é para muitas. Eu quase entrei em depressão, pois só descobri a gravidez já com sete meses mais ou menos. Se eu fosse contar tudo o que aconteceu aqui iria dar um livro. O fato é que não foi uma gravidez comum, tomei muuuuuuuuuuuitos remédios e fiz vários exames até me descobrir grávida, pra completar, na mesma época meu pai ficou doente com suspeita de câncer, meu avo teve um derrame e quase morreu, minha irmã teve que operar urgentemente pra remover diversos tumores do útero e foi dito à ela que ela não poderia ter filhos. Minha irmã me olhava com rancor, pq ela adora crianças e eu sempre falei q filho é uma atentação na vida, que ironia... e ainda tinha o pior: as enormes chances da minha filha nascer com alguma deformação ou doença por conta dos remédios anteriores. Eu nunca vou esquecer aqueles dias, mas prefiro não lembrar. Por fim, ela nasceu com um desenvolvimento acima da média e é super inteligente e saudável, alguns consideram milagre, eu só acho que qnd é pra ser, é. Minha irmã já não tem rancor de mim, meu pai já se curou e estou de volta à faculdade. A vida parou um pouco pra mim, mas ela está voltando a seguir e eu ainda posso realizar meus sonhos. Me coloquei no lugar da Paola e agora que sou mãe posso compreender a imensa dor que ela deve ter sentido. Tudo o q fizeram a ela na maternidade acontece todos os dias com outras tantas garotas,eu mesma vi enquanto estive internada. É violência obstetrica e pode ser denunciado como crime. Estudei muito sobre parto nas últimas semanas de gravidez e sei que o bebe aspira mecônio qnd está em sofrimento fetal, que deve ter acontecido por conta da demora no parto, a culpa é dos médicos que demoraram a fazer a cesárea. Posso afirmar com certeza pois tive cesárea justamente pelo medo dos médicos em esperarem mais tempo e o bebe acabar aspirando mecônio. É uma pena que ninguém tenha sido punido... nunca julguei nenhuma garota que engravida na adolescência e agora mesmo é que não vou julgar. Se em vez de julgar as pessoas ajudassem, seria muito melhor para todos. Certo que algumas foram bem irresponsáveis, mas condená-las vai ajudar em quê? Vou acabar por aqui pq já deve tá medonho o comentário... kissus o/

    horadochoco.blogspot.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Meu deus! Ficou maior do que eu pensava, desculpa >.< vai dar trabalho ler isso.

      Excluir
    2. ADaduhaduahduahduhaudahuda, tudo bem.

      Uau! Fico tão feliz que, no fim, tudo deu bem para você. Não sei nem o que comentar!

      Excluir
  9. Kat, eu fiquei agoniado! No final de tudo isso minha agonia deu lugar ao ódio, ódio por esses que eu não conheci e não conheço que tratam das pessoas com um lixo, um bife, que cortam e destroem os outros, mas que esquecem que no fim, só restará da vitima a forca e o que ela é realmente. Foi ótimo você ter trazido esse texto pra cá, foi extremamente útil e intenso. Não sei se choro de raiva ou se fico alegre por saber que ainda tem gente que consegue se reerguer depois que a vida, ou monstros da vida, o derrubam.

    Com o coração apertado,

    Gabryel Fellipe e algo - Confins Literários

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realmente... É triste. Fique triste e fique feliz, você pode ser os ambos.

      Excluir
  10. Quero fazer um comentário sério, mas ainda estou rindo do cara ali em cima que falou "que massa", tenho certeza que ele leu o texto (y)

    Eu estou completamente sem reação para falar qualquer coisa, realmente não se preocupem com o tamanho do texto, vale a pena. Com certeza valeu a pena como um choque de realidade sobre o que acontece a nossa volta, e o tempo todo. Talvez se o primeiro médico tivesse sido mais simpático, se a plantonista fosse mais delicada, se todo mundo tivesse encarado ela como ela realmente é: uma mulher que engravidou e ama seu bebê antes mesmo dele nascer, talvez a Laura estivesse bem junto com a sua irmãzinha...

    Blog Soqnunca
    Projeto Mutual Help (Participe)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Adhaudhaudhaudhaduhaudhaudhauhduhduahuda, sim, eu vi. Pô, ele leu tudinho, é óbvio.

      É... Ou talvez a filha dela (depois de Laura, acho que ela não disse o nome no texto) nunca existisse. Talvez Laura atrasasse o nascimento dela. O tempo seria reescrito.

      Excluir
  11. Olá tudo bem? Desculpa a demora em retribuir mas demoro mesmo para responder os comentários no meu blog pessoal então não estranhe ^^ Agora sobre o texto o pior disso é que acontece com muitas garotas várias e várias, a dela é sim uma história bem triste e toca lá no fundo da nossa alma mas não é a única =/ Fico bem feliz que hoje em dia ela se superou e tem outro filho, muito feliz mesmo pois ela é uma guerreira e merece toda a felicidade do mundo >.< Beijos =3

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tudo sim, obrigada por perguntar.

      Sim, eu sei disso. Só quis trazer um exemplo dos vários casos.

      Excluir
  12. Oi Karla, eu vou bem, e você? Então, no começo eu pesei que fosse mais um daqueles textos super chatos, e tediosos de ler. Mas comecei a ler, e vi que não era nada do que eu estava pensando. Bom, o texto é lindo, e me fez pensar um pouco sobre a minha opinião sobre este assunto. Mesmo assim, ainda continuo com um pé atrás, mas vejo que nem todas são assim. Esse episodio na vida da Paola, foi muito triste, senti na alma a dor dela. Mas fico feliz que ela tenha se acertado na vida agora, e passado por isso apesar de tudo...

    below ✿ average

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bem também, obrigada :)

      Entendo... Eu também fico feliz.

      Excluir
  13. Oh my God num creio que estas assistindo Doctor Who. É minha série favorita. Eu me acabei de chorar com a despedido do 10º, na verdade estou tentando superar até hoje. Passar por troca de Doctor é complicado. Atualmente estou acostumada com o 12º, mas ainda sinto falta dos outros.
    Eu estava falando exatamente sobre isso hoje. As mulheres são tratadas de uma forma horrivel no sistema de saude no Brasil. As mulheres ficam traumatizadas. Tudo fica
    pior quando se é adolescente. No momento que mais se precisa de ajuda, apoio é quando as abandonam. Eu fico revoltada com uma situação dessas no nosso pais é por isso
    que eu faço de tudo pra tentar divulgar esse tipo de texto e ideia para as pessoas tomarem conciencia. Me chamam de feminista e assumo mesmo porque se eu ser feminista
    quer dizer que situações como essa vão parar eu sou mesmo. O texto é ótimo. Achei muito importante você trazer esse tipo de tema pro seu blog.

    P de Paranoia

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Você também vê Doctor Who? Caralho ♥ Se casa comigo, agora. Sim, a troca de Doctors é tão triste! Principalmente a do David para Matt e a de Matt (meu favorito) para Peter.

      Eu não sou feminista, e também não sou machista (farei um post sobre isso depois). Pois é! O povo tem preconceito com tudo. Obrigada ♥

      Excluir
    2. Só não caso contigo porque tenho pretendente kkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Excluir
    3. Quem é a pessoa? Pretendo fazer uma visitinha a ela... Adhaudhaudhahduahudhadhaudhuahdaudha

      Excluir

Iddelat, anni athfiezar! Seja bem vindo ao blog! Comente o que quiser, bem... comente o que quiser respeitando essas regrinhas:

1°.: Pode xingar a vontade! Eu não me importo nem um pouco com xingamentos. Porém, que tenha respeito. Leia essa postagem para entender melhor essa regra.

2°.: Anônimos são totalmente permitidos. Mas, ao menos, coloque o seu nome. E qualquer comentário que qualquer pessoa postar (seja maldoso, bom, qualquer coisa) aparecerá no blog.

3°.: Deixe o link do seu blog no final do comentário para que eu possa retribuir a visita. Não irei retribuir quem não deixa o link! Porém, não comente coisas do tipo "Amei a postagem" e coloca o link do seu blog. Isso não é fazer um comentário sobre a postagem, é comentar qualquer coisa e esperar que eu visite você de volta.

4°.: "Segui, segue de volta?" Nunca comente algo assim. Seguirei o seu blog se eu gostar dele, e pronto!

5°.: "Posso me afiliar?" Também não escreva isso, a menos que tenha escrito sobre a postagem. E depende se eu gostar do blog ou não.

Bem, amigos, é isso. Sigam essas regrinhas e sejam bem vindos! Lembrando que, qualquer comentário, opinião, negativa ou positiva, eu quero saber, tá? Aproveitem e se divirtam!

Página Anterior Próxima Página Home